VERSÃO POCKET(GRÁTIS) : Noites de Insônia : Guerrilhas do Coração


Noites de Insônia : Guerrilhas do Coração é dedicado a todas as pessoas exaustas que ainda não conseguiram dormir... 


DADOS DE COPYRIGHT 

Imagem de fundo da capa 
Recurso de imagem: Depositphotos 


<Penhasco rochoso na sunset nublado, Etretat, França - br.depositphotos.com> 


Todas as poesias bem como as considerações e pensamentos sobre elas, são de minha autoria Lucas Fialho Costa Dias. 

É expressamente proibida e totalmente repudiável a venda, aluguel, ou quaisquer uso comercial do presente conteúdo desta obra sem o meu devido conhecimento ou citação direta. 

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Twitter: Luks_Fialho 
e-mail: lucas_fialhodias@hotmail.com 


Noites de Insônia : Guerrilhas do Coração 


1ª Edição 

Publicado e veiculado em vias digitais (Ebook) em 2020 

Todos os direitos reservados para o autor desta obra 
(Propriedade Intelectual e Direitos Autorais). 

As citações de músicas ou poesias não pertencentes ao autor estão devidamente citadas ao final das poesias. 


Você está recebendo em mãos, uma versão pocket do meu livro! 
Essa é uma versão menor, na qual eu retirei algumas poesias e músicas para apresentar um pouco do meu trabalho gratuitamente. 
Se gostou do que leu, peço que entrem nos sites onde ele está sendo vendido e seja um incentivador e apoiador do meu trabalho. 

ÍNDICE (se refere a versão completa) 

ESSA CANÇÃO É PRA VOCÊ 

SENSAÇÃO 

MURO DA CONTRADIÇÃO

NOVAMENTE, A NOSSA ÚLTIMA GUERRA

PROSA, A VOZ E A ROSA 

EM MEIO A CONFUSÃO...

RELACIONAMENTOS 
(EM ALGUMA AULA DE BANCO DE DADOS...) 

SEMI SUICÍDIO 

ALMA ATARANTADA...

INDAIATUBA

O EX-PULSAR DO CORAÇÃO

VIDA VOA

LIZANDRA

INVERSÃO25 

ARRUMAÇÃO

BELEZA TRADUZIDA

ACOSTUMAR-ME

COMEÇO

TODO CORAÇÃO

VIRTUDES 

DESCOBERTA...

DESEJOS

ESPADA E SILÊNCIO

AO MENOS UMA VEZ, FIQUE 

CORAÇÕES QUE SE AMAM

SUTILEZA ETERNAL

SONHO DE UM OÁSIS...

AMOR FRANCISCANO

O QUE É QUE VOCÊ VAI SER QUANDO VOCÊ CRESCER?42 

UMA CANÇÃO DE 4 TEMPOS

OVERDOSE

PERFEIÇÃO

QUALQUER NADA OU TUDO...

NOITES DE INSÔNIA

AO FINAL DO CREPÚSCULO...


“Não há o que lamentar, 
quando chega o fim do dia...” 

Arnaldo Antunes 



Desde tempos imemoriais, a noite nos dá medo e fascínio. 
Luz e sombra se completam. Um romance ancestral, uma tragicomédia encenada na cúpula celestial dia e noite, noite e dia eternamente... 

Hoje, as luzes da cidade nos absorvem e deixam essa sensação de medo menos angustiante. Porém, basta um beco, uma lâmpada quebrada ou que insiste em não acender totalmente, que o torpor do pânico toma conta de nossa consciência. 

Os monstros, os assassinos, os demônios, as bruxas, os predadores e o maior inimigo de todos: O DESCONHECIDO. 

Tememos principalmente aquilo que desconhecemos, aquilo que não nos é revelado, aquilo que se esconde e é por conta disso que a noite nos assusta. 

Todos (ou a maioria de nós) achamos que somos luz, apenas luz. Mas a nossa composição, a composição de nosso espírito e mente é feita também de escuridão. 

Uma ambivalência, que só encontra o equilíbrio no caminho do meio. 


O YN e YANG, talvez seja a definição máxima dessa premissa. 

A Escuridão não existe por si mesma, nem tão pouco tem algum significado, ela só toma forma à partir de sua contra partida, a Luz (e vice-versa). 

De uma forma análoga, tememos a escuridão, porque é lá que guardamos nossos traumas, anseios e desejos nefastos. Quando clareamos esses recantos sombrios de nosso ser, nos é revelado o que antes eram apenas vultos e silhuetas na penumbra. 

Uma coisa é certa: ninguém escapa da luz. 

Outra coisa mais certa ainda (embora seja uma verdade inconveniente): somos trevas. 

Não à toa, a noite nos traz a melancolia, lembranças muitas vezes dolorosas e saudades arrebatadoras. 

Até mesmo dentro da antropologia/psicanálise e também dentro da biologia e química de nosso ser, achamos causas desse medo quase “irracional” do escuro. 

Remontamos a nossos ancestrais nas cavernas, onde predadores vorazes e terríveis atacavam e matavam para sobreviver. Viajamos mais no tempo e podemos chegar na idade média, onde a noite salteadores, homicidas e todo tipo de escória humana, faziam seus saques e crimes escondidos na obscuridade das ruas que preservavam suas identidades intactas. 

Parece que de alguma forma, nosso subconsciente herdou traços, imagens, dados e informações de nossos antepassados e que ficam armazenados em nosso inconsciente (Teoria do Inconsciente Coletivo segundo o conceito de psicologia analítica criado pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung) gerando assim – paradoxalmente – um consciente coletivo de comportamentos, atitudes comuns a quase todos os povos e culturas do planeta. 

Na parte da química, é sabido que a luz do sol, além de fonte essencial da vitamina D, age diretamente nas sensações de felicidade, ânimo, acolhimento e alegria. Pois, a falta total ou poucas quantidades de luz, estimula a geração de melatonina, hormônio responsável pelo sono dos seres humanos. Diversos estudos apontam diretamente o fator da luz solar a depressão e suicídios principalmente em países com invernos rigorosos, onde de fato os índices desses terríveis acontecimentos são, infelizmente, muito comuns. 

Tudo isso, foi apenas para te dar um panorama geral sobre o assunto e principalmente te dizer: Não foi só você que chorou a noite escondido de todos. 

Não foi só você que viu o pôr do sol acontecendo e a cada mudança de cor viva dourada e laranja do sol, ir mudando para o violeta lúgubre do crepúsculo. 

Não foi só você que passou a noite toda sem conseguir dormir, virando de um lado para o outro com uma angústia dilacerante, com tristeza na alma. Nesses dias, ou melhor nessas madrugadas, o mundo parece parar e os segundos parecem anos. Sozinho, até o silêncio da cidade parece ter te abandonado e a sua mente não consegue se concentrar em nada de positivo. 

Mas, agora levante. Sim, levante e vá para um espelho mais próximo. Se olhe nesse espelho não importando as rugas no seu rosto ou as marcas no seu corpo. 

Pare por 20 segundos e se olhe. Você sobreviveu a mais uma noite. Você sempre sobreviveu e vai sobreviver, porque a noite pode ser dura, impassível e cruel. 

Mas o dia sempre chega, inevitavelmente... 

Às vezes a vida se torna difícil, todos nós passamos por isso. E por mais louco e improvável que possa parecer, não importa sua idade, posição social, religião, localidade, bens materiais ou espirituais que você julgue ter. Isso sempre acontecerá. 

Assemelha-se a um buraco negro que aniquila tudo ao seu redor. Eu sei, isto está sendo escrito com ele puxando meu pé. 

Mágoas, desde os mais antigos vestígios dos outros tempos, viraram poesias, canções, aventuras e serenatas. Pergunto-me a quem essas palavras possam interessar. A quem elas podem atingir. Porque agora me sinto completamente pequeno, tremendamente insignificante. 

Mas se os versos que você irá ler a seguir, chocarem com seu coração e mente e você se sentir tentado, duvido que parará. Temos uma centelha que nos une, não sei no que você acredita (e nem no que você desacredita) mas eu te falo: Somos muito mais parecidos do que você ousa imaginar. 


ESSA CANÇÃO É PRA VOCÊ
Se você já teve uma dor que te paralisa, essa canção é pra você. 
Se você já chorou sozinho; 
Se você olhou para os lados apavorado; 
Se você tentou pegar o trem e se perdeu; 
Essa canção é pra você: 
Essa canção é pra você, que como ela, não tem rima. 
Que não cabe no ritmo, na métrica ou na melodia. 
Se você já amou alguém e deixou esse alguém partir, essa canção é pra você; 
Se você já pensou em matar alguém; 
Ainda que esse alguém seja você mesmo; 
Se os remédios não deram conta de tanta tristeza; 
Se as rezas perderam o significado e ficaram num passado santo; 
Essa canção é pra você: 
Essa canção é pra você, que como ela, não tem rima. 
Que não cabe no ritmo, na métrica ou na melodia. 
Se você já perdeu a esperança de um mundo melhor pro seu filho que nem se quer nasceu; 
Se as apostas foram altas demais pra você bancar e as mentiras que você contou se tornaram melhores que as verdades que te libertariam; 
Essa canção é pra você. 
Se você tentou a tentação e perdeu a chance de pecar;
Se um anjo já ouviu a sua prece desesperada e se compadeceu das lágrimas que molharam o seu travesseiro; 
Essa canção é pra você. 
Essa canção é pra você que quis voltar no tempo, num tempo de alegria felicidade e amor e jamais conseguiu (ou conseguirá); 
Essa canção é pra você que já tentou ficar bêbado e não conseguiu; 
Essa canção é pra você que não podia beber e vomitou até a alma no outro dia; 
Essa canção é pra você que seduziu um coração vulnerável e depois jogou fora 
(da mesma forma que fizeram com você); 
Essa canção fala de coisas tristes e decadentes. 
Daqui pra frente você tem o mundo inteiro pela frente e muito menos tempo que deveria pra fazer tudo o que quer. 
Essa canção é um expurgo, desabafo, um beijo e uma masturbação orgástica e gigantescamente melancólica. 
Essa canção é pra você que não viaja, que não cultiva, que só resmunga; 
Essa canção é somente paras as pessoas tristes e carrancudas; 
Essa canção não traz alívio nem cura nada; 
Essa canção não é uma canção; 
Essa canção (e nem você) precisam de compaixão; 
Essa canção nem mesmo é uma canção; 
(só estou jogando as palavras no papel) 
Se por algum motivo você já não vê mais sentido em coisa alguma: 
Essa canção é pra você... 


SENSAÇÃO
Eu me sinto como se estivesse meio sem corpo. 
As pessoas me olham e veem através de mim 
“os olhos são espelhos da alma”. 


O EX-PULSAR DO CORAÇÃO 
Ela era mais velha. 
Linda, morena, cabelos longos... 
Faz tanto tempo, que não lembro da primeira vez que conversei com ela. 
Num lapso de memória, me veio: 
Ela entrou no mercado do meu bairro, saída da escola, entrei logo em seguida. 
Coração na garganta, zoeira na cabeça, mochila nas costas... 
Fui, mil coisas pra falar... Um: “ Oi “ apenas falei. 
A resposta um sorriso. 
O resultado avassalador, e uma bolacha que não devia comprar em minhas mãos. 
Sabe, muitas lembranças se perdem no tempo. 
Simples assim, me apaixonei. 
E cada dia mais apaixonado ficava. Um sentimento novo, sentimento de meio menino, meio homem. Meio tudo, meio nada. 
E conversávamos no recreio. Conversas amigáveis e interessantes. 
Ela gostava da Legião Urbana, me lembro dela falando isso pra mim. 
Tinha tanta coisa em comum com ela... 
Escrevia desde cedo, desde sempre e fui me aprimorando a revelia. Escrevendo o que o coração falava, o que o meu vocabulário permitia e o que dicionário me confidenciava a noitinha. 
Todo dia. 
A cada dia, mais e mais gostava dela. 
Fazia poesias. 
Até pintei um desenho e lhe dei. 
Amor primitivo, prematuro, idiotamente sincero e sem pudor algum, que infelizmente a gente perde com o interminável passar da Terra ao redor do Sol. 
Num dia assim, como todo dia, (mas com algo diferente) decidi que iria me declarar. 
Ficava imaginando como seria. 
Tinha (por incrível que isso possa parecer) mais medo do sim do que do não. 
E até hoje sou assim. 
Planos mirabolantes, músicas transcritas, desenhos amassados, poesias, poesias, poesias... 
O que fazer, o que dizer? 
Mas daquele dia não passaria... 
E na saída da escola, ela saiu na minha frente. 
Saí desesperado pelo pátio, seu vulto dobrando a esquina, uma bolsinha de material esquecida debaixo da carteira, a poesia entre os cadernos, desvio da bicicleta que vem ao meu lado, cumprimento um colega, desacelero pra não parecer ridículo, arrumo o cabelo, tudo isso não sei como coube naquele segundo imortal. 
Falo que preciso falar uma coisa, ela diz que pode falar... 
E nessa hora chega um cara, que conhecia de vista, e a beija. 
Invento uma desculpa qualquer, confuso... Muito confuso e muito triste. 
Aí vejo que uma menina que parecia gostar de mim, subia a 9 de Julho. 
E na mistura homogênea desse liquidificador louco que é a vida, a frustração e oportunidade, acompanhei ela e outro amigo meu. 
Nesse dia a beijei pela primeira vez. 
Um dia triste, e feliz ao mesmo tempo. 
O coração da gente não para de pulsar, expulsar, receber e dar afeto, de longe de perto, pra pessoa certa, pra pessoa errada. 
E assim se vão os dias... 


VIDA VOA 
F#7m G#7M F#7m A/B E 
Eu preciso, de um sorriso e saber que sou amado 
Vem comigo, deixa disso, esqueça os erros do passado 
O futuro que estamos esperando. 
Estão nessas sementes, que estamos germinando. 

Já perdemos tanto tempo 
Vida voa com o vento 
E Depois o que restará 
Mil historias pra contar 

F#7m G#7M F#7m A/B E 
Deixa disso, vem morar comigo em nosso castelo 
Nós, a sós unidos: supernova, universo paralelo 
Sonhos, encantamento 
Eu te amo, meu sacrossanto sacramento 


ARRUMAÇÃO 
Acho que lá no fundo, bem lá no fundo deste cansado, velho, jovem coração, ainda que meio enferrujado e oxidado por pessoas e amores que se foram - e acabaram ficando afinal - tem uma poltrona especial... 
Um cantinho que é só meu. 
Que dificilmente abro pra alguém entrar. 
Tem uma lareira, pra amores quentes. 
Uma janela que dá para as minhas recordações de todas as vidas, com ampla vista do quintal de minha existência ancestral. 
Tem um jardim de inverno com plantas só minhas, lindas plantas regadas com lágrimas e poemas que já fiz... 
Livros, muitos livros pra acompanhar a solidão que sempre chega. 
Coisas belas, singelas, panelas, flanelas... 
E em meio ao caos que sou eu, me arrumo rapidinho. 
Jogo a sujeira dos meus erros pra debaixo do tapete do esquecimento. 
Pois vejo lá de longe, na estrada da minha alma, que você já está chegando... 


ESPADA E SILÊNCIO 
Antigos deuses da guerra forjaram uma espada de silêncio e palavras; 
Essa arma vil, transpassa minha alma todos os dias, e me dilacera até o final dos tempos... 


BELEZA TRADUZIDA 
Já sabia o que iria acontecer desde a primeira vez que eu te vi; 
O destino me propôs a solução, para eu por um fim na solidão. 
Seus olhos brilham mais do que o sol e é deles que eu preciso pra viver. 
Ao redor do coração eu construí um muro intransponível para alguém passar. 
Mas você chegou mansa e serena, destruiu minhas defesas, destruiu meu forte muro. 
O muro mais perfeito que existiu. 
É incrível o que pode acontecer nossa vida muda tanto e eu nem sei porquê... 

DIVINO ESCULTOR QUE TE CRIOU, TRADUZIU TODA A BELEZA, 

E por mais que eu não queira te dizer, eu sei que fui muito rude. 
E que não queria me entregar, eu aguentei mais do que pude. 
Talvez eu tenha dito tudo ao léu, confissões letradas feitas num papel, 
Você me traz a paz de mil crianças, renasce em mim crenças esperanças... 
Me beijes como nunca alguém beijou: - Ritual Divino, o amor. 


COMEÇO 
Eu ia começar a escrever uma, mais uma fúnebre e bela poesia com a intenção amorosa de um eu fora de mim, mas dentro do mundo. 
Protestar da sorte (que sorte?) ou do azar (que azar?) que carrego. 
Mas a música que me inspira acabou e resolvi ler as minhas poesias já escritas. 
Ás vezes pra mim, o fim é o começo sabe... 


OVERDOSE 
A eternidade passa diante de meus olhos. 
Na verdade, não sei do que escrevo. 
Por mais que deixemos tudo às claras, em pratos limpos; 
Sempre terá o inevitável a nos acompanhar. 
Regar as sementes de um lindo sonho, regar com suor e muito custo. 
Talvez até de prantos imaculados; 
Cicatrizes, hematomas. 
Coração sangrando, mas altivo, 
Ativo ainda, momentos de felicidade, sim ainda pulsa. 
Palavras fluem como rios. 
Um beijo sem igual. 
Não posso, não quero me conter. 
A emoção aflora a flor da pele. 
Flores festejam nosso festival. 
Não importa para mim, o teste deste temporal de tempo. 
Horário da aurora boreal, sol-da-meia-noite... 
Ilusório ou real. 
Todo dia um pouquinho de ti é suficiente. 
Doses homeopáticas do seu amor. 
Mas o que eu queria mesmo (e creio que necessito) era: 
Uma overdose repleta de você... 


NOITES DE INSÔNIA 
Noites de insônia. 
Noites em claro. 
Noites de versos, capítulos, cigarros. 
De dia não se pode ouvir, 
O relógio bater, numa sinfonia sem fim. 
Motores ligados. 
Não, não são de carros. 
(Simplesmente a geladeira). 

Noites de insônia. 
Noites em claro. 

Noites que fiz muitas vezes, 
De versos, gato e sapato. 
Revirei, mexi, achei! 
O que na verdade não sei (nem nunca saberei) 

Noites de insônia. 
Noites em claro. 

Sonâmbulo, lendo um livro de terror. 
Medo, pavor, horror! 
Ansiedade, melancolia e também uma saudade. 
Noites escrevendo, ouvindo e vendo. 
Lendo, lendo, lendo... 
Voando só com o pensamento. 
Até que olho a fresta da janela, raios de sol. 
Olho pro relógio e vejo a hora marcada. 
Pronto, em ponto! 

Noites de insônia. 
Noites em claro. 
Adeus, já é de manhã. 
Ligo meu carro, (exausto) vou pro trabalho. 
Te encontro amanhã. 


AO FINAL DO CREPÚSCULO... 

Ler é um ato solitário, mesmo estando com tantas pessoas e vidas em nossas mãos. 
O som do silêncio anuncia mais uma madrugada quente. 
O som do silêncio anuncia mais uma madrugada fria. 
E assim, os dias e noites passam. 
Dançando a dança da vida diante de nossos olhos. 
Ela nos pega sem permissão e nos tira pra bailar. 
Paulo Coelho, tem um texto muito interessante sobre o crepúsculo. 
Parafraseio suas palavras aqui, onde esse horário específico, é onde se fazem muitas magias e é sagrado em várias religiões como a católica por exemplo. 
Nela, as 6 horas da noite é comum rezar a Ave Maria. 
Esse horário, não é dia nem noite, luz e trevas se encontram e a Terra é inundada de um ar místico. 
O sol e todo seu poder, vida e claridade, será derrotado pela incansável e negra noite que se aproxima a cada segundo que o relógio anda. 

A noite longa vem aí, prepare-se! 


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